Brasil agora tem política nacional para Alzheimer e outras demências — Senado Notícias
Tratamentos
Apesar de não haver cura para a doença, existem formas para trazer alívio e bem-estar ao paciente. Os medicamentos são o tratamento mais utilizado. Aliados a outros métodos não convencionais, podem trazer resultados significativos. A presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz), Elaine Mateus, afirma que o poder público tem papel fundamental em todo o processo de tratamento das pessoas com demência, tanto nos medicamentosos como nos não convencionais.
— Os tratamentos não medicamentosos são especialmente importantes para aqueles que estão nos estágios inicial ou intermediário da doença. Eles possibilitam aos pacientes se manterem socialmente ativos, engajados na sua comunidade, participando das atividades, mantendo suas funções por um maior período de tempo.
A musicoterapia, por exemplo, é uma das alternativas que pode aliviar os sintomas e garantir uma maior qualidade de vida para essas pessoas. A técnica utiliza a música como forma de promover a comunicação, a expressão e o aprendizado. Em março deste ano, o Senado aprovou a Lei 14.842/2024, que regulamenta a atividade profissional de musicoterapeuta, oficializando a profissão.
— A musicoterapia ajuda o estímulo cognitivo. Pode acalmar aquele paciente que está mais agitado, e também pode ajudar na recuperação das memórias que estavam perdidas. São sempre interessantes essas iniciativas, porque ajudam no cuidado, oferecem conforto e qualidade de vida ao paciente — reforça o médico neurologista Felipe Von Glehn.