renovação de cotas enfrenta desafios no Congresso — Senado Notícias
Ao analisar os dados sobre servidores ativos que ingressaram a partir das últimas duas décadas no serviço público civil do Executivo federal, o que corresponde a pouco mais de 325 mil funcionários permanentes, a pesquisadora constatou que os servidores que entraram no ano de 2000 eram majoritariamente brancos (76,5%), tendência que foi se alterando ao longo do tempo.
Em 2000, no início da série analisada, pardos e pretos somados eram apenas 16,8% dos servidores civis federais que tomaram posse. Quase vinte anos depois, 38,1% dos novos servidores se identificavam como negros, um aumento de 127%.
Além da lei que estabeleceu cotas para pretos e pardos em concursos públicos federais por dez anos, a redução da subnotificação racial também ajuda a explicar o incremento de negros nos quadros da União, de acordo com a pesquisa.
Em 2019, os novos servidores dividiram-se entre homens brancos (30,6%), mulheres brancas (26,2%), homens negros (22,3%) e mulheres negras (15,9%) – além de indígenas e amarelos (1,4%) e aqueles cuja cor ou raça não foi informada (3,7%).